Uma ação inédita: 7 mil professores discutindo arte e educação.
Eu tive o privilégio de integrar a equipe da formação de profes-sores, junto com o pedagogo e especialista em supervisão esco-lar Walter Py, a diretora de teatro e doutora em educação Miriam Benigna e a artista plástica e produtora cultural Carla Borba, sob coordenação da professora Márcia Coiro.
Trabalhamos com cerca de sete mil professores no estado do Rio Grande do Sul, em 50 encontros de formação, onde palestrei sobre as diferenças entre a arte moderna e a contemporânea e dei oficinas de abordagem da arte contemporânea em sala de aula utilizando o material pedagógico da 6ª Bienal. Essa experiência foi muito marcante e enriquecedora.
Tivemos a oportunidade de fazer um reconhecimento de como está o ensino no Rio Grande do Sul, não só de artes e não só público, pois tínhamos professores de todas as áreas partici-pando dos encontros, bem como representantes de escolas particulares. Ficou clara para nós a real carência que existe em relação ao ensino da arte, onde temos em grande número, na maioria dos municípios, professores formados em outras áreas dando aulas de educação artística para fechar carga horária. Também pudemos fazer um mapeamento das regiões onde o ensino tem funcionado de maneira satisfatória e até exemplar, como é o caso de Santo Ângelo, Palmeira das Missões e Vacaria, por exemplo.
Abaixo seguem registros desta empreitada.
Palestra sobre arte contemporânea, durante formação de professores da 6ª Bienal do Mercosul, em Guaíba. Agosto de 2007.
Formação de professores do Projeto Pedagógico da 6ª Bienal do Mercosul na UNISC, em Santa Cruz. Agosto de 2007.
Palestra sobre arte contemporânea, durante formação de professores da 6ª Bienal do Mercosul, em Guaíba. Agosto de 2007.
